Capítulo 5

DEPARTAMENTO DE VULCANOLOGIA
DE IHATOV
   
イーハートブ火山局
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     Não foi fácil, mas Budori conseguiu chegar no endereço que o Dr. Kubo escreveu no cartão de visita.
No local tinha um grande prédio de cor marrom e, atrás do prédio enxergava um pilar bem alto de com forma parecida com uma penca que se destacava com sua cor branca no céu escuro da noite.
Budori apertou a campainha, e rápidamente uma pessoa veio te atender, pegou o cartão de visita que Budori mostrou, deu uma rápida olhada nele e imediatamente o conduziu à uma grande sala no fim do corredor.
    Na sala havia uma enorme mesa que Budori nunca tinha visto antes e no meio da mesa havia um senhor elegante de cabelos pouco grisalhos que aparentava ser de boa índole.
Ele estava sentado numa cadeira bem comportadamente e atendia telefone ao mesmo tempo que fazia anotações no caderno. Quando viu o Budori, indicou-lhe a cadeira ao seu lado para sentar e continuou escrevendo.
Havia um enorme maquete colorida de todas as regiões de Ihatov que ocupava toda parede do lado direito da sala. No maquete era possível distinguir de longe, as linhas de trem, cidades, rios, campos e florestas.
No centro havia fileira de montanhas que atravessava Ihatov, que parecia uma espinha dorçal. No litoral também tinha as montanhas que seguiam a costa do continente e a sua extensão terminava no mar e aparecia como pontos elevados que eram as montanhas do arquipérago. Nessas fileiras de montanhas, podia ver pequenas luzes de cores vermelhas, laranjas e amarelas, que se mudavam de cores alternadamente e algumas delas emitiam sons parecidos com os da cigarra e mostravam também os números intermitentemente.
E nas plateleiras instalada abaixo do enorme maquete, havia 3 fileiras de máquias que pareciam máquinas de escrever, eram mais de cem. Essas máquinas regitravam alguma coisa silenciosamente, mas tinha hora que alguns emitia som.
  Budori ficou espantado com tudo isso e ficou vendo com boquiaberta.
Aquele senhor, acabou de atender telefone, colocou-o no gancho e tirou seu cartão de visita do seu bolso e disse ao Budori entregando-o:
 - Senhor deve ser o Budori. Eu sou Pennen.
  No cartão dele estava escrito:


Departamento de Vulcanologia de Ihatov

Engenheiro Pennen Namu


   Quando o engenehiro Pennen viu que o Budori não estava acostumado com cumprimentos, ele começou a falar:
 - Eu estava  esperando sua chegada. Pois recebi agora pouco o telefonema do Dr. Kubo me informando sobre você. A partir de agora, você trabalhar aqui conosco e gostaríamos que estudasse com muito afinco. O trabalho desse departamento começou no ano passado, mas é um trabalho de muita responsabilidade. Além disso, a metade do tempo nós trabalhamos nos vulcões que podem entrar em erupção a qualquer hora. A característica de cada vulcão é uma coisa que não se descobre de noite para o dia. Bem, hoje você descansa e tire o cansaço da viagem no quarto que vou te mostrar. E amanhã te mostrarei todas as instalações do departamento.
     Na manhã seguinte, o engenheiro Pennnen levou Budori para conhecer as instalações do prédio. Pennen mostrou os equipametos e as máquinas instalados e explicou detalhadamente sobre função de cada um.
Toda essa parafernária de máquinas e equipamentos do Departamento mostravam minuciosamente, sobre as atividades de mais de 300 vulcões - incluindo vulcôes ativos e dormentes – existentes no Ihatov, possibilitando ver como elas soltavam as fumaças e lavas das crateras vulcanicas. Até mesmo os vulcões antigos que aparentemente pareciam extintas, era possível ver movimento das lavas e gases no interior deles e podia ver também, através dos números e gráficos mostrados nos paineis, a mudança na forma do vulcão que eles sofriam com o passar do tempo. E toda vez que aconteciam alguma mudança abrupta, como erupção ou tremor violento, os vulcões do maquete soltavam barulhos, um diferente do outro.
A partir desse dia, Budori começou a aprender tudo sobre o manuseio dos equipamentos, técnica de análise dos dados coletados dos vulcões com o engenheiro Pennen. Budori trabalhou e estudou dia e de noite, sem desperdiçar um mimuto.
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噴火する火山


   
Quando passou dois anos, Budori já estava capacitado para executar serviços juntos com outras pessoas da equipe do Departamento, tais como, instalar equipamentos de medição nos vulcões e até conserto dos equipamentos já instalados que apresentavam alguns problemas de funcionamento. À esta altura, Budori já dominava completamente sobre as condições de mais de 300 vulcões existentes no Ihatov. Entre esses, cerca de 70 vulcões soltavam fumaças, jorravam lavas vulcanicas e águas ferventes toda hora. Cerca de 50 vulcões considerados dormentes soltavam vários tipos de gases e também águas ferventes. E entre os mais de 160 vulcões extintas restantes, exitiam aqueles que não se sabiam quando iriam acordar, isto é, tornar-se vulcões ativos.
    Um dia, quando o Budori estava trabalhando junto com o engenheiro Pennen, soou alarme indicando que um vulcão chamado Sanmutori, que se localizava no litoral sul do Ihatov começou a entrar em atividade. O velho engenheiro Pennen gritou:
    - Sr. Budori, o vulcão Sammutori não estava apresentando nenhuma anormalidade até hoje de manhã, não é?
    - Sim. Aliás, eu nunca tinha visto Sammutori entrar em atividade.
    - Humm... estou vendo que a erupção será eminente. O terremoto de hoje manhã deve ter provocado o vulcão. À uma distância de 10 Km ao norte desse vulcão localiza a cidade de Sammutori. Se acontecer uma erupção, desta vez deve explodir pelo menos um terço do cume norte e as rochas vulcanicas do tamanho de mesa ou de um boi dever chover de monte em cima da cidade. Além de cinzas quentes e gas vulcanica perigosa que pode atingir. Se isso acontecer, seria maior catástrofe da cidade. Portanto, para evitar o pior, nós temos que fazer uma perfuração na encosta do lado virado para o mar do vulcão, para funcionar como escape dos gases contido no interior do vulcão ou deixar lava sair por essa perfuração. Vamos junto até o vulcão Sammutori para estudar melhor essa operação! - Disse o engenheiro Pennen.
Rapidamente os dois se prepararam para viagem e pegaram trem com destino a cidade de Sammutori..




(continua...)


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 Esta é uma tradução da obra "Gusko Budori no Denki(グスコーブドリの伝記)" do escritor japonês Kenji Miyazawa (1896-1933), feita por alunos do Curso de Formação de Tradutores da Escola Modelo de Língua Japonesa de Mogi das Cruzes. A obra original em japonês poderá ser lida aqui.

 Alunos que colaboraram na tradução:   Bruna Eimy Sinowara, Paula Tahara Pereira, Rafael Yukio Matsui

Coordenação e Revisão feita por: Prof. Kenji Ogawa

Mogi das Cruzes, 10 de abril de 2015

 Site Oficial da Escola Modelo de Língua Japonesa de Mogi das Cruzes


 
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